Sobre Nós
REDE IBERO-AMERICANA DE TERRITÓRIOS SUSTENTÁVEIS, DESENVOLVIMENTO E SAÚDE – RIA-TSDS
A Rede Ibero-Americana de Territórios Sustentáveis, Desenvolvimento e Saúde (RIA-TSDS) vem sendo articulada desde 2012 por um conjunto de instituições e investigadores da Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha e Portugal.
A RIA-TSDS visa a implementação de uma rede para o intercâmbio, análise e proposição de estudos que utilizem abordagens de planeamento territorializado e participativo, metodologias integradoras do desenvolvimento sustentável e da promoção da equidade e da saúde e epistemologias locais na análise da sustentabilidade socioambiental, constituindo uma agenda comum de investigação, integrando investigadores, gestores e movimentos sociais de diversos campos disciplinares, que possa redundar na proposição de estratégias de ação em territórios concretos.
Pretende-se promover o debate que permita a desconstrução territorial do desenvolvimento socioambiental, dando especial relevância aos aspetos estruturais que o condicionam nas suas relações e manifestações sociais, culturais e ambientais, evidenciando os conhecimentos plurais veiculados pelos sujeitos e os espaços de emancipação e democracia participativa que requerem, para depois reconstruir o território nesta perspetiva.
A rede tem por objetivo principal o estabelecimento de sinergias entre os grupos constituintes na troca de experiências metodológicas, resultados e transferências de saber sobre os processos de compreensão e promoção da sustentabilidade socioambiental nos territórios.
FOCOS DE AÇÃO
• Desenvolver tecnologias para o monitoramento e análise da situação de sustentabilidade e saúde no território, possibilitando a reflexão sobre os modelos de desenvolvimento e sua capacidade de promover melhorias na situação de saúde das populações de tais territórios
• Mapear comparativamente as políticas públicas de desenvolvimento sustentável e de saúde dos países
• Realizar o levantamento comparativo das práticas que presidem ao planeamento e à tomada de decisão, nomeadamente os processos participativos mobilizados
• Realizar a caracterização comparativa dos instrumentos de avaliação e intervenção sobre risco ambiental, vulnerabilidade e desigualdades sociais
• Identificar como diferentes comunidades, em diferentes contextos geográficos e sociais, integram e difundem o conhecimento sobre sustentabilidade, desenvolvimento e saúde
• Estudar os mecanismos de adaptação e mitigação do risco nos diferentes contextos sociogeográficos, nomeadamente nos seus componentes de relacionamento das comunidades com o meio (biodiversidade e a sua conservação) e estabelecimento de padrões de uso dos recursos (serviços de ecossistema) e sua valorização
• Aprofundar os conceitos e mecanismos de operacionalização da defrontação dos determinantes sociais da saúde e da promoção do desenvolvimento sustentável, da equidade e da saúde
• Identificar e promover o intercâmbio de experiências entre projetos locais que adotem os princípios e categorias do Desenvolvimento Sustentável e da Promoção da Saúde
• Identificar os elementos críticos para a efetividade das estratégias de Desenvolvimento Sustentável e da Promoção da Saúde
• Identificar e comparar estratégias para integração das Agendas sociais e governamentais nos distintos territórios
OBJETIVOS DO 1º SEMINÁRIO INTERNACIONAL – TERRITÓRIOS SUSTENTÁVEIS E SAUDÁVEIS
É a primeira reunião presencial da RIA-TSDS, com a perspetiva de consolidar a sua articulação e estipular um plano de ação. Para tanto, pretende iniciar-se o desenvolvimento dos focos de ação e, especialmente, promover o intercâmbio de experiências que utilizem abordagens de planeamento territorializado e participativo, metodologias integradoras do desenvolvimento sustentável e da promoção da equidade e da saúde e epistemologias locais na análise da sustentabilidade socioambiental.
JUSTIFICAÇÃO
O desenvolvimento sustentável (DS) procura harmonizar a conservação ambiental e a utilização racional dos recursos naturais com o crescimento económico, a justiça, o bem-estar e a equidade social. Baseado em processos dinâmicos e multidimensionais, simultaneamente políticos, científicos, ambientais e culturais, o desenvolvimento sustentável exige um posicionamento epistemológico interdisciplinar, democratizando o conhecimento (científico e local) e dando destaque às racionalidades leigas e às comunidades, não apenas ao nível do conhecimento das suas conceções e explicações, mas também ao nível da definição das políticas, da gestão e implementação de estratégias adaptativas e mitigadoras dos impactos decorrentes do aumento populacional, da urbanização, do crescimento económico, das desigualdades sociais e ambientais, da mudança climática, da perda da biodiversidade e da saúde ambiental e humana.
Isto implica na produção de estratégias social e ambientalmente sustentáveis, na proteção da sociobiodiversidade e na manutenção dos serviços dos ecossistemas, equacionando mudanças no modo de produção e consumo. A sua complexidade exige uma abordagem sócio-ecológica holística e não apenas (mas também), económica ou conservacionista, que esteja atenta à justiça socioambiental, à universalização do acesso à educação e à saúde, à melhoria da qualidade de vida de toda a população e à equidade entre sexos em contextos interculturais diversos (étnicos, sociais e religiosos), comprometida com as condições de vida das próximas gerações.
O grau de inserção ou de exclusão social pode ser entendido tanto como determinante do processo saúde-doença quanto da sustentabilidade ambiental e tem impacto significativo sobre a equidade social. O princípio da equidade, por sua vez, é um dos pilares das políticas públicas, incluindo as de promoção da saúde e de desenvolvimento sustentável. Isso indica que a formulação de políticas públicas saudáveis implica em estabelecer conexões entre meio ambiente e saúde, consequentemente entre desenvolvimento sustentável e promoção da saúde.
Quando o território no qual estas políticas são implementadas é caracterizado pela sua vulnerabilidade, seja ela económica, ambiental, cultural ou social, tais como áreas de preservação ambiental, populações tradicionais, regiões economicamente deprimidas e com um perfil sócio-epidemiológico revelador de fragilidade e/ou risco, as suas especificidades agregam complexidade às abordagens de gestão local e tornam ainda mais relevante o vínculo entre desenvolvimento sustentável e promoção da saúde.
Acerca Nuestro
REDE IBERO-AMERICANA DE TERRITÓRIOS SUSTENTÁVEIS, DESENVOLVIMENTO E SAÚDE – RIA-TSDS
La Rede Ibero-americana de Territórios Sustentáveis, Desenvolvimento e Saúde (RIA-TSDS) desde el año 2012 ha sido articulada por una serie de instituciones e investigadores de Bolivia, Brasil, Chile, Colombia, España y Portugal.
La RIA-TSDS pretende implementar una red para el intercambio, análisis y propuesta de estudios utilizando enfoques de planificación territorial y participativa, así como metodologías que integran el desarrollo sostenible y la promoción de la equidad y la salud y las epistemologías locales en el análisis de la sostenibilidad social y ambiental, constituyendo una agenda común de investigación, que integre investigadores, gestores y movimientos sociales de diversos campos disciplinarios, pudiendo contribuir para la adopción de estrategias de acción en territorios concretos.
Su objetivo es promover el debate permitiendo la deconstrucción territorial del desarrollo socio-ambiental, con especial relevancia a los aspectos estructurales que lo condicionan en sus relaciones y manifestaciones sociales, culturales y ambientales, destacándose el papel de los conocimientos plurales vehiculados por los sujetos y los espacios de empoderamiento y de la democracia participativa que requieren, y luego reconstruir el territorio en esta perspectiva.
La red tiene como objetivo principal, el establecimiento de sinergias entre los grupos constituyentes en el intercambio de experiencias metodológicas, resultados y transferencias de conocimientos acerca de los procesos de comprensión y de promoción de la sostenibilidad ambiental en los territorios.
FOCOS DE ACCIÓN
• Desarrollar tecnologías para el monitoreo y análisis de la salud y la sostenibilidad del territorio, lo que permite la reflexión sobre los modelos de desarrollo y su capacidad para promover mejoras en el estado de salud de las poblaciones de esos territorios
• Mapear comparativamente la política pública del desarrollo sostenible y la salud de los países
• Realizar un estudio comparativo de las prácticas que rigen la planificación y la toma de decisiones, incluidos los procesos de participación movilizados
• Llevar a cabo la caracterización comparativa de los instrumentos de evaluación e de intervención sobre el riesgo ambiental, la vulnerabilidad y la desigualdad social
• Identificar cómo las diferentes comunidades, en distintos contextos geográficos y sociales, integran y difunden conocimientos sobre la sostenibilidad, el desarrollo y la salud
• Estudiar los mecanismos de adaptación y de mitigación del riesgo en diferentes contextos socio- geográficos, sobre todo en sus componentes de relación de las comunidades con el medio ambiente (biodiversidad y conservación) y el establecimiento de estándares para el uso de los recursos (servicios ambientales) y su valoración
• Profundizar los conceptos y mecanismos de operacionalización del enfrentamiento de las determinantes sociales de la salud y la promoción del desarrollo sostenible, de la equidad y de la salud.
• Identificar y promover el intercambio de experiencias entre los proyectos locales que adoptan los principios y las categorías de Desarrollo Sostenible y Promoción de la Salud
• Identificar los elementos críticos para la efectividad de las estrategias de Desarrollo Sostenible y Promoción de la Salud
• Identificar y comparar las estrategias para la integración de programas sociales y de gobierno en los diferentes territorios
OBJETIVOS DEL 1ER SEMINARIO INTERNACIONAL - TERRITORIOS SOSTENIBLES Y SALUDABLES
Es el primer encuentro presencial de RIA-TSDS, con la perspectiva de la consolidar su articulación y establecer un plan de acción. Para ello, se quiere iniciar el desarrollo de focos de acción, y sobre todo fomentar el intercambio de experiencias que utilicen enfoques de planificación territorial y participativa, metodologías integradoras de desarrollo sostenible y de la promoción de la equidad y de la salud, así como de las epistemologías locales en el análisis de la sostenibilidad socio-ambiental.
JUSTIFICACIÓN
El desarrollo sostenible (SD) tiene por objeto armonizar la conservación del medio ambiente y la utilización racional de los recursos naturales con el crecimiento económico, la justicia, el bienestar y la equidad social. Con base en procesos dinámicos y multidimensionales, pero también, políticos, científicos, ambientales y culturales, el desarrollo sostenible requiere un posicionamiento epistemológico interdisciplinario, democratizándose el conocimiento (científico y local) y dándose realce a la racionalidad lega y a las comunidades, no sólo al nivel del conocimiento de sus concepciones y explicaciones, pero también a nivel de la formulación de las políticas, de la gestión y de la implementación de estrategias de adaptación y mitigación de los impactos del crecimiento de la población, de la urbanización, del crecimiento económico, de las desigualdades sociales y medioambientales, del cambio climático, de la pérdida de la biodiversidad y de la salud ambiental y humana.
Esto influye en la producción de estrategias social y ambientalmente sostenibles, en la protección de la socio biodiversidad y en el mantenimiento de los servicios de los ecosistemas, planteándose cambios en el modo de producción y consumo. Su complejidad requiere de un enfoque integral socio-ecológico y no sólo (aunque también), económico o conservacionista, que esté atento a la justicia social y ambiental, al acceso universal a la educación y a la salud, a la mejora de la calidad de vida de toda la población y a la equidad entre los géneros en diferentes contextos interculturales (étnicos, sociales y religiosos), comprometido con las condiciones de vida de las generaciones futuras.
El grado de integración o exclusión social puede ser entendido tanto como un factor determinante de los procesos de salud-enfermedad como de la sostenibilidad ambiental y tiene un fuerte impacto sobre la equidad social. El principio de equidad, a la vez, es uno de los pilares de la política pública, incluida la promoción de la salud y el desarrollo sostenible. Esto indica que la formulación de políticas públicas saludables implica conexiones entre el medio ambiente y la salud, por lo tanto entre el desarrollo sostenible y la promoción de la salud.
Cuando el territorio en el que se implementan estas políticas se caracteriza por su vulnerabilidad, ya sea económica, ambiental, cultural o social, tales como áreas de conservación, los pueblos tradicionales, las regiones económicamente deprimidas y con un perfil socioepidemiológico revelador de fragilidad y/o riesgo, sus especificidades añaden complejidad a la gestión local y hacen más relevante el vínculo entre el desarrollo sostenible y la promoción de la salud.